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sábado, 28 de março de 2015

AUTISMO

Meu filho tem autismo?



                                          Fonte: aventurasmaternas.com.br


            O Autismo hoje é visto como um distúrbio complexo de desenvolvimento comportamental, de causas múltiplas e graus variáveis. Neste distúrbio há um comprometimento na interação social, comunicação verbal e não verbal e comportamento restritivo e repetitivo. Ele é um dos três distúrbios reconhecidos do espectro do autista (TEA - Trantorno do Espectro Autista), sendo os outros dois A Síndrome de Asperger (forma mais branda do autismo segundo DSM- V) onde há a ausência do atraso do desenvolvimento cognitivo e o Transtorno Global do desenvolvimento sem outra especificaçao que é diagnosticado por exclusão de qualquer sintomas dos outros dois disturbios citados.
            O diagnóstico de autismo pode ser realizado a partir de 1 ano e meio. Algumas crianças podem apresentar outros transtornos associados como por exemplo transtorno de hiperatividade, fobia, ansiedade, depressão até alucinações. O autismo pode ser leve, moderado ou severo.



                                Fonte: autistasantos.tripod.com


Como é feito o diagnóstico de autismo?
         
            O TEA - Transtorno do Espectro Autista requer observação para se fazer o diagnóstico. Esta síndrome comportamental é caracterizada por:

                                                       Fonte: bloguesia.com.br

- Isolamento social: dificuldade de interação, de troca com o outro que se mostra através de um pobre contato visual (tem preferência por objetos, ao invés do sujeito que fica em segundo plano). Apresenta uma indiferença afetiva, uma percepção ou auto-percepção inadequada do que é um sujeito (fala na terceira pessoa como por exemplo "joão está com fome" ao invés de "eu estou com fome". Sua atenção compartilhada fica comprometida, pois não consegue trocar brinquedos ou compartilha-los. Não manifesta emoções nem percebe a presença das pessoas. Na interação com outras crianças não consegue cooperar ou dar continuidade a brincadeira. Não reconhece o controle social, ou seja tem dificuldades com mudanças na rotina, muitas vezes agindo de maneira agressiva. Seus comportamentos parecem "desconectados" ao contexto afetivo e possui ausência de contato visual direto.

                                          Fonte: mãesamigas.com.br

- Deficit de comunicação qualitativa e quantitativa: Tem dificuldade de compartilhar informações com outros ou demonstrar o que pensa e sente. Linguagem imatura (só a criança entende) que se manifesta através de ecolalia: a criança repete simplesmente o que lhe é perguntado:  oi tudo bem? ele dirá oi tudo bem?. Costuma falar na terceira pessoa ( ao invés de eu, usa o seu nome para pedir ou comunicar algo). A prosódia anormal também se manifesta que é quando não dá sentido de alegria, tristeza quando se fala (o tom e o ritmo da fala não estão de acordo com o contexto). Há uma falta de reciprocidade (quando se faz algo, espera-se um retorno e neste caso não há). Disabstração que é uma linguagem figurada, piadas, expressões faciais, linguagem corporal, sarcasmo. Voce pode dizer: Nossa! Voce está um gato! e ele responde "mas eu não tenho pêlo. Há uma sensibilidade exacerbada para mais ou para menos.

                                                        Fonte: Wikipedia.

- Padrões de comportamento restritivos e estereotipados: resistência as mudanças, insistência nas rotinas (quer voltar aquela rotina naquela hora). Apego excessivo a objetos especificos (Uma caixa cheia de brinquedos do  Ben 10, ou somente trenzinhos, os mais diferentes e variados). Há um fascínio com movimentos de peças (ficam girando, não brincam com o brinquedo no contexto e só com aquela parte do objeto). Movimentos estereotipados (repetitivos e estranhos). Ritualismo, sem criatividade, colecionismo, acúmulo de objetos, alteração na alimentação (manias) só come determinado alimento, de determinada cor, apresenta resistência em comer por exemplo: só salsicha, só arroz, as vezes só consegue se alimentar com medicação. Auto-agressão e hetero-agressão (se agride quando contrariado ou bate nos outros).

Não se sabe a causa principal (suas causas são múltiplas e variáveis - genética, ambiental, hereditária). O diagnóstico é clínico, realizado através de observação.

O diagnóstico é realizado através:

Critério DSM V (Manual de classificação de doenças mentais)
Testes Neuropsicológicos. (M-Chat, Cars, Ados e Adir)
Uso de vídeos caseiros de aniversários e passeios, fotos, relatórios escolares.
Avaliação sempre multidisciplinar (com profissionais de diversas áreas).

Diagnóstico em crianças com menos de 3 anos.

- Mau contato visual (dando mamar não olha para a mãe).
- Indiferença ao colo.
- Pobres gestos sociais (não quer colo, quer ficar sozinho, berra, ficar no chão).
- Ato de brincar pobre (pouco contexto repetitivo).
- Auto-agressividade (se bater , agredir, se morder)
- Ausência de olhar em brincadeiras de esconde-esconde e faz de conta.
- Rituais - manias - estereotipia.

Fatores de risco:

- Os meninos são mais propensos do que as meninas de desenvolver o autismo.
- Famílias que já tiveram algum integrante com autismo corre novamente esse risco.
- Crianças com problemas de saúde específico tendem a ter mais riscos de desenvolver autismo do que outras crianças como por exemplo esclerose tuberosa e epilepsia.
- Quanto mais avançada a idade dos pais maior o risco da criança desenvolver o autismo até os três anos.

Tratamento

- Multidisciplinaridade (Pediatra ou Neuropediatra, Psicologo, Terapeuta ocupacional, Fonoaudiologo).
- Abordagem Precoce (quanto mais cedo identificar e cuidar melhor).
- Melhora com a idade.
- Estratégia especifica no suporte pedagógico e comportamental.
-Tratamento medicamentoso em alguns casos.
- Orientação e suporte da família.

Pais observem dor de ouvido, dente ou abdomen. Prestar atenção, pois essas crianças não conseguem comunicar a dor.

Outros Transtornos que se parecem com o autismo:

- Sindrome de Rett: difere muito do autismo e só ocorre no sexo feminino.
-Transtorno desintegrativo da infância: doença rara em que uma criança adquire certas habilidades e esquece tudo antes dos 10 anos.
-Transtorno de desenvolvimento pervasivo: também chamado de autismo atípico, não especificado.


Essas informações foram retiradas da Wikipedia, minhavida.com.br e de um vídeo extremamente esclarecedor realizado pelo Dr. Clay Brites. Vou deixar o link do vídeo para quem quiser acessar:







Eu não achei o filme completo, mas vale a pena colocar aqui este trecho de uma história real





Este tema foi tratado também no fantástico e neste vídeo estão todos os episódios da série:




           Achei este vídeo, de uma mãe que estimula, orienta e nomeia as emoções na medida que elas se manifestam. Ela interage com seu filho e o incentiva o tempo inteiro. Tem outros vídeos mostrando outras fases do joão Victor no www.youtube.com.br. vale a pena conferir!




Procurei trazer o maior numero de informações atualizadas possível. Espero ter conseguido de alguma maneira esclarecer e orientar além de informar.

No facebook há muitos grupos de autismo, onde as pessoas podem trocar informações e experiências.


"Quando perdemos o direito de sermos diferentes, perdemos o privilégio de ser livre"
"Charles Evans Hughes"

sábado, 14 de março de 2015

A MORTE.




A morte e o morrer.


A vida humana não pode ser medida pela quantidade de dias e sim pela qualidade dos seus dias.


         Uma reportagem reveladora, comovente, cujo conteúdo nos faz repensar a morte e o morrer sob um novo paradigma. Roberto Cabrini mostra com todos os detalhes e de maneira sublime a história de Rosa, com câncer terminal e seus últimos dias de vida. A doçura, a fé e a sua alegria nos impressiona dia a dia e nos deixa uma lição através da sua missão. Como ela mesma cita na matéria: "Quando a gente tá bem espiritualmente, psicologicamente não temos medo de morrer, porque você vai morrer um dia, assim como eu". Para a equipe, o que importa, é a qualidade de vida e não a quantidade e o trabalho é acompanhado com muito amor, devoção e solidariedade. Vale muito a pena ver essa reportagem. Através do trabalho competente de Roberto Cabrini, Rosa teve a oportunidade de nos deixar uma grande lição: generosidade, humildade, perdão, amor, alegria, solidariedade e fé.








sexta-feira, 13 de março de 2015

CHEGA DE VIOLÊNCIA SEXUAL!

Violência sexual. Procure ajuda!







             As pessoas que sofrem violência sexual precisam enfrentar um turbilhão de sentimentos. Medo, vergonha, humilhação, culpa. Manifestam alterações psicólogicas profundas, pois acreditam que foram responsáveis pelo acontecido. Se sentem indignas, sujas, imorais, muitas delas não conseguem se tocar, tomar banho, nem se olhar no espelho. Abandonam trabalho, estudo, desenvolvem fobias, pois não conseguem sair de casa e como consequência desenvolvem depressão. A raiva também é um dos sentimentos presentes e precisa ser entendida, além de acolhida, por uma equipe multiprofissional especializada. Médicos, Psicólogos, assistentes sociais serão os responsáveis para trabalhar e orientar essa vítima. O apoio da família é imprescindível neste momento. A vítima do estupro precisa ter ao lado alguém em que possa confiar, se sentir segura. Um amigo (a) também pode exercer esse papel. Não podemos esquecer que denunciar é fundamental.
              Pesquisando na internet, achei este site esclarecedor sobre o tema. Vou deixar o link para que todos possam acessar:



quinta-feira, 12 de março de 2015

ATENDIMENTO GRATUITO PELAS REDES SOCIAIS.

ATENDIMENTO GRATUITO PELAS REDES SOCIAIS.

"Se eu puder aliviar o sofrimento de uma vida, ou se conseguir ajudar um passarinho que está fraco a encontrar o ninho... A vida terá valido a pena"
Emily Dickinson (poetisa americana)






         Olá Pessoal! Comecei a realizar este tipo de atendimento em dezembro do ano passado. Não imaginava tanta procura. Muitas pessoas que apresentam quadros de depressão, fobia, síndrome do panico, ansiedade, problemas de relacionamento conjugal, Transtornos bipolar, hiperatividade, boderline, violencia familiar, sexual... que estão desesperadas e não sabem mais o que fazer dividem comigo suas angústias, conflitos e conquistas adquiridas através do nosso contato quase que diário. A ideia surgiu pela minha necessidade de compartilhar um pouco do meu conhecimento e ajudar a minimizar o sofrimento humano. Coloquei em alguns grupos mensagens oferecendo meus serviços e desde então várias pessoas tem me procurado. É um trabalho de orientação, aconselhamento além de pequenas intervenções que vem dando resultado o que me deixa cada vez mais estimulada a continuar! 
       Vou deixar o link do meu face pessoal e podem me adicionar, mas peço por gentileza mencionar este blog.